Eles dizem que é uma fonte de juventude. Mas é preciso saber se pai, e não agir como avô do próprio filho.
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“Começar de novo, com essa tenra idade”, comenta o vice-presidente da Saraiva Ruy Mendes Gonçalves. O recomeço tem nome: Ruyzinho. Aos 73 anos, a vida deu um presente para o Ruy - pai. “É um amor que aumenta todo dia, é uma graça, é uma delícia, graças que ele faz, as brincadeiras. Já batemos longos papos na língua dele, na qual eu não entendo quase nada, mas é uma delícia”, diz o vice-presidente da Saraiva Ruy Mendes Gonçalves. Cada minuto de convivência com o filho é precioso. “Se uma pessoa sonha em ter um neto, isso aqui é mil vezes melhor que o neto, ser pai nessa idade, com certeza”, aponta o publicitário Carlos Henrique de Carvalho. É a fonte da juventude - garante quem vive a experiência. “Eu tenho tanta disposição, que a minha vida aumentou mais 20 anos. Eu tenho uma perspectiva, eu luto para isso, me alimento diferente, procuro fazer tudo em função dele. Se eu não tivesse ele, acho que eu estaria sentado, estaria aposentado. Hoje em dia não tenho tempo para nada”, compara o publicitário Carlos Henrique de Carvalho. Não é para menos. Cauã, de 2 anos, tem energia de sobra. “Cauã só apaga a 1h. Ele me ajuda, fica comigo até a hora dele dormir. Às vezes eu tenho que fazer alguma coisa, deixo o Cauá com ele e ele fica numa boa, brincando. Tem que ser, tem que ajudar”, elogia a mãe do Cauã, Adriana Mathias Rizzo. Ser pai aos 60, 70 anos pode ser bom, dizem especialistas, porque a pessoa estabelece novos desafios, metas que a estimulam a continuar trabalhando, a ser ativa. Mas é preciso diferenciar a posição de pai da de avô e impor autoridade. “O espírito de avô é mais complacente, mais permissivo, quer mais assistir do que propriamente participar. Tem que pensar que o tempo vai passar para os dois. O filho não pode fazer em casa o que não vai poder fazer fora de casa, e vai ter que começar a praticar em casa o que dele vai ser exigido lá fora”, destaca o psiquiatra Içami Tiba. Pedir conselhos pode ajudar os pais nessa idade e eles estão procurando mesmo. No consultório, o doutor já percebeu isso. Ensinar e amar até o fim da vida parece ser um poderoso balsamo para barrar o peso dos anos. “Quem só recebe morre mais rápido do que aquele que tem que permanecer nessa questão da educação, por exemplo. São as pessoas que mais vivem, aqueles que se preocupam com os outros, principalmente com um filho, né?”, diz o psiquiatra Içami Tiba. Os pais mais velhos costumam ter uma situação financeira mais estável, mais tranquila. Por isso, também têm a tendência de mimar muito os filhos. Precisam controlar a vontade de comprar tudo o que as crianças pedem.
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“Começar de novo, com essa tenra idade”, comenta o vice-presidente da Saraiva Ruy Mendes Gonçalves. O recomeço tem nome: Ruyzinho. Aos 73 anos, a vida deu um presente para o Ruy - pai. “É um amor que aumenta todo dia, é uma graça, é uma delícia, graças que ele faz, as brincadeiras. Já batemos longos papos na língua dele, na qual eu não entendo quase nada, mas é uma delícia”, diz o vice-presidente da Saraiva Ruy Mendes Gonçalves. Cada minuto de convivência com o filho é precioso. “Se uma pessoa sonha em ter um neto, isso aqui é mil vezes melhor que o neto, ser pai nessa idade, com certeza”, aponta o publicitário Carlos Henrique de Carvalho. É a fonte da juventude - garante quem vive a experiência. “Eu tenho tanta disposição, que a minha vida aumentou mais 20 anos. Eu tenho uma perspectiva, eu luto para isso, me alimento diferente, procuro fazer tudo em função dele. Se eu não tivesse ele, acho que eu estaria sentado, estaria aposentado. Hoje em dia não tenho tempo para nada”, compara o publicitário Carlos Henrique de Carvalho. Não é para menos. Cauã, de 2 anos, tem energia de sobra. “Cauã só apaga a 1h. Ele me ajuda, fica comigo até a hora dele dormir. Às vezes eu tenho que fazer alguma coisa, deixo o Cauá com ele e ele fica numa boa, brincando. Tem que ser, tem que ajudar”, elogia a mãe do Cauã, Adriana Mathias Rizzo. Ser pai aos 60, 70 anos pode ser bom, dizem especialistas, porque a pessoa estabelece novos desafios, metas que a estimulam a continuar trabalhando, a ser ativa. Mas é preciso diferenciar a posição de pai da de avô e impor autoridade. “O espírito de avô é mais complacente, mais permissivo, quer mais assistir do que propriamente participar. Tem que pensar que o tempo vai passar para os dois. O filho não pode fazer em casa o que não vai poder fazer fora de casa, e vai ter que começar a praticar em casa o que dele vai ser exigido lá fora”, destaca o psiquiatra Içami Tiba. Pedir conselhos pode ajudar os pais nessa idade e eles estão procurando mesmo. No consultório, o doutor já percebeu isso. Ensinar e amar até o fim da vida parece ser um poderoso balsamo para barrar o peso dos anos. “Quem só recebe morre mais rápido do que aquele que tem que permanecer nessa questão da educação, por exemplo. São as pessoas que mais vivem, aqueles que se preocupam com os outros, principalmente com um filho, né?”, diz o psiquiatra Içami Tiba. Os pais mais velhos costumam ter uma situação financeira mais estável, mais tranquila. Por isso, também têm a tendência de mimar muito os filhos. Precisam controlar a vontade de comprar tudo o que as crianças pedem.
fonte:G1
